sexta-feira, 23 de novembro de 2012

FINAL DE SEMANA NO CALDEIRA BAR



Chegou o final de semana.... Bar Caldeira é a melhor opção nesta sexta-feira -  tem muita MPB a partir das 20h, sábado pagode a partir das 16hs e no domingo o show fica por conta dos músicos e cantores considerados “prata da casa”, um tradição de muitos anos. Vale a pena conferir!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS

O nosso amigo Rodrigo encontra-se, neste momento, na UTI do Hospital João Lúcio. Estamos orando pela sua recuperação!

BLOGDOROCHA: RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS: Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio para um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade faz 35 anos, ...

RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS



Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio para um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade faz 35 anos, tornou-se um carioca caboclo.

Bem novinho foi morar no bairro da Lapa, reduto dosboêmios cariocas, próximo ao Arcos da Lapa (aqueduto do Brasil colonial e atualmenteserve como via para osbondinhos que sobem o Morro de Santa Teresa).

O Rodrigo possui um “gogó de ouro”, canta e encanta, caso tivesse ficado no Rio, seria reconhecido nacionalmente, emdecorrencia do seu excepcional talento musical – foi criado junto com os amantes da vida noturna, bem no meio dos intelectuais, políticos e músicos – a sua praia sempre foi o samba, curtiu muito os Bares cariocas como o Belmonte, Taberna eButeko do Juca, Antonio´s e Arcos Irís.

Ele é apaixonado pelo Flamengo, a cerveja Brahma e pela Escola de Samba Mangueira – a sua marca registrada é a “Exaltação à Mangueira”, um samba/carnaval, criado em 1956 por Enéas Brites e Aluísio Costa – tornou-se um hino, quando o Rodrigo canta os primeiros refrões, todos ficam em silêncio para ouvi-lo: 
“Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou, ô...ô...
O morro com teus barracões de zinco,
Quando amanhece, que esplendor,
Todo o mundo te conhece ao longe,
Pelo som teus tamborins
E o rufar do teu tambor, Chegou, ô... ô...
A mangueira chegou, ô... ô...”

Sempre foi um frágil no amor, fica logo apaixonado, certa vez arranjou uma nega velha, ela estava afim de segurar o Rodrigo – fez altos investimentos em bebidas, montou um Bar no AP e o convidou para comemorar o evento:

- Meu amor, olha que lindo bar que eu mandei  construir somente para você, aqui tem todo tipo de bebidas, gastei uma grana, não quero mais ver você nos bares da Lapa. O argumento foi forte, mas o Rodrigo não caiu no papo.

- Beleza, meu amor, só tem um probleminha: você sabe muito bem que eu sou Brahmeiro, vou descer e comprar umas ampolas. Desceu e nunca mais voltou!

Certa dia, resolveu pegar um avião e ir até Manaus, foi executar uns serviçoscontábeis para uma agência bancaria. No primeiro dia da sua estada emManaus, foi ao Bar Caldeira tomar a sua “loira gelada” - da Brahma, é claro! Deu de cara com uma turma da velha guarda boémia de Manaus – foi amor a primeira vista, resolveu que não iria mais sair de Manaus.

Depois de vinte anos voltou ao Rio, não encontrou mais os velhos amigos, ficou deslocado na sua própria cidade, voltou imediatamente para a sua cidade do coração – a Manaus amada e que o aceitou como fosse um filho seu!

O Rodrigo já está chegando a casa dos oitenta anos, ainda continua trabalhando muito, tomando a sua Brahma, cantando o seu amor a Mangueira e ao Mengo e, convivendo maravilhosamente bem com os seus amigos manauaras. É isso ai!

Fotos: Rodrigo, Arcos da Lapa, Cristo Flamenguista, Pavilhão da Mangueira e a antiga fábrica da Brahma de Manaus.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SÓ CARTOLA NO CALDEIRA BAR


Mestre Pinheiro (direção do evento), Carbajal (proprietário do Caldeira Bar) e Pilão (cantor carioca)


Caldeira Bar (um bar temático)


Carbajal, Mestre Pinheiro e Isabel Vegas (cantora)


Pessoal do INPA


Carbajal, Ivan Oliveira (cerimonialista do evento), Dra. Graça Silva (Delegada de Polícia e cantora), Mestre Pinheiro e Celestina (cantora)


Bira (antigo frequentador) e Celestina

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A CANTORA CELESTINA MARIA RECEBERÁ DA CMM A MEDALHA DE OURO ANA CAROLINA


José Martins Rocha - www.jmartinsrocha.blogspot.com 

Recebi, na semana passada, o seguinte convite: “O Presidente da Câmara Municipal de Manaus, Vereador Isaac Tayah, tem a honra de convidar a Sua Senhoria José Martins Rocha (Rochinha) para a Sessão Solene de Outorga da Medalha de Ouro Ana Carolina à senhora Raimunda Celestina dos Santos Oliveira, de propositura do Vereador Leonel Feitoza, por meio do Decreto Legislativo no. 242/2012, a realizar-se às 10 horas, do dia 06 de Dezembro de 2012, no Plenário Adriano Jorge, Paço Municipal dos Manáos, na Rua Padre Agostinho Caballero Martin, no. 850, Bairro de São Raimundo” – quanta honra, estarei lá, pois a Celestina merece!

Segundo o próprio convite “A Medalha de Ouro “Ana Carolina” foi instituída pelo Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus, com base no artigo no. 163, inciso XI, àqueles que se sobressair por mais de dez anos em atividades relevantes na área das Artes”.

Fiquei duplamente feliz, pois a Celestina Maria é minha amiga de longas datas e, a biografia que consta no convite foi retirada de uma postagem em que fiz tempo atrás no nosso blog:

“Nasceu na cidade de Manaus, em 06 de Abril de 1941, foi registrada como Raimunda Celestina dos Santos Oliveira, a mais velha de dezoito irmãos, filha de Aprígio Farias dos Santos e Francisca Patriarca dos Santos – além do dom para cantar, ela é poetisa, compositora, parteira, escritora e mediúnica. Vem de uma família de músicos, o seu pai era violonista, assim como três dos seus irmãos. Ao se apresentar pela primeira vez na Rádio Difusora, em 1958, com dezessete anos de idade, recebeu do Josué Cláudio de Souza e Ismael Benigno, o nome artístico de Celestina Maria, mas, somente  aos trinta e sete anos tirou a sua carteira da Ordem dos Músicos do Amazonas. Hoje aos 71 anos de idade, dos quais 54 de carreira artística, mãe de três filhos, quinze netos, nove bisnetos, - está com todo o gás, não pensa num um pouco em se aposentar, continua se apresentando nos festivais de música, no Programa Carrossel da Saudade, além dos bares Caldeira, Chão de Estrelas, Cipriano, ET Bar, Gestinha e onde for convidada”.

Escrevi em letras garrafais a data do evento na minha agenda, para não perder de jeito nenhum, pois, depois de toda a merecida solenidade, os amigos da Celestina participarão de um banquete, a realizar-se no seu condomínio fechado, no bairro da Compensa – várias galinhas do terreiro irão para a panela, teremos a famosa “Galinha a Cabidela”, acompanhados de muito arroz e Caruru (com camarões vindos diretamente de Codó, a terra da macumba no Maranhão).

Na parte da noite, a Celestina brindará aos amigos e frequentadores do “Caldeira Bar”, na Rua José Clemente esquina com a Rua Lobo D’Almada – na oportunidade, ela dará autógrafos para a sua legião de fãs, fará poses para as fotografias dos jornais locais, mostrando a sua medalha “Ana Carolina”.

Depois, soltará a voz, acompanhada pelos músicos Moisés Sete Cordas, Neto do Pandeiro e do Sacy da Pareca – será também homenageada pela Dra. Graça Silva e Kátia Maria e, tomará todas, pois ninguém é de ferro! Ela merece! Parabéns Celestina! É isso ai. 

Fotografia: J Martins Rocha

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SÓ CARTOLA NO CALDEIRA BAR




É Hoje... a partir das 20hrs no Bar Caldeira. O Tributo ao Cartola terá a participarão vários cantores: - Celestina Maria, Graça Silva, Isabel Vegas, Pedrinho, Aguinaldo e do Carioca "Pilão", a Produção é do Mestre Pinheiro e o cerimonialista Ivan Oliveira. Fica o convite. 


Cartola (compositor)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Agenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro30 de novembro de 1980) foi um cantorcompositor e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.  
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".
Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de AlmeidaCarmen MirandaFrancisco AlvesMário Reis e Silvio Caldas.
Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira, contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carros em Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é redescoberto por uma nova safra de intérpretes.
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam""O Mundo é um Moinho""Acontece""O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço""Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

IGARAPÉ DOS CURRAIS, O CD DO PEDRO CESAR RIBEIRO - LANÇAMENTO NO CALDEIRA BAR


O meu amigo Pedrinho está uma cria nova na praça, um Compact Disc da melhor qualidade – segundo a contracapa do referido CD “É um trabalho essencialmente amazônico, reunindo canções que retratam a vida cotidiana e cenários da Amazônia, a partir da criação e interpretação do cantor parintinense Pedrinho Ribeiro e da concepção contemporânea dos talentosos músicos que participam deste projeto”.  

Este CD foi teve o projeto e execução do “Pombal Arte e Espaço Alternativo” – contém as seguintes músicas: João de Pau – Água Doce – Paupixuna – Igarapé dos Currais – Malinagem – Iara – Navio Gaiola – Panauru – Nosso Amanhecer – Bossa Pávula – Nosso Amanhecer – Marapatá – Pescador de Fonte Boa.

Vai ai a letra da música que deu o título ao CD:

IGARAPÉ DOS CURRAIS

Na sombra calada
No Igarapé dos Currais
Vem respirar peixe-boi
Vem me contar como foi
Por que mataram o meu boi?
Mãe Catirina não foi
Da sombra cansada
Da várzea no Caldeirão
Vem, peixe-boi, na canção
O teu coro é muito forte
Canta a minha sorte
Na noite da minha dor
Tua “mixira” me alimenta
Minha vida inventa
Morte é que eu não sou

Para quem não é da Amazônia, o encarte do CD traz alguma definições, tais como:

Mãe Catirina – personagem folclórica do Bumba-Meu-Boi e do Boi-Bumbá de Parintins;

Pauapixuna – termo indígena da língua tupi-guarani, que significa “aldeia dos negros”, localizada no município de Óbidos, no oeste do Estado do Pará;
Igarapé dos Currais – localidade situada no município de Oriximiná, no oeste do Estado do Pará;

Mixira – conserva da carne do peixe-boi, preparada com a gordura do próprio animal;

Pávula – termo regional relacionada a “pavulagem”, ato ou efeito de pavonear-se, vangloriar-se; gabola;

Marapatá – ilha localizada na frente da cidade de Manaus, onde, dizem, os forasteiros deixam a sua vergonha;

Mamirauá – RDS localizada a cerca de 600 Km a oeste de Manaus, no Rio Solimões, no Estado do Amazonas, cujo nome significa “filhote de peixe-boi”;

Tarubá – bebida de origem indígena feita à base de mandioca ralada e fermentada.


O professor Ribamar Mitoso escreve no seu blog (literatura panamazonica) algumas linhas sobre o Pedrinho:

Trajetória - com atuação marcante no movimento cultural na região Amazônica, Pedro Cesar Ribeiro iniciou sua carreira profissional no início da década de 70, em Belém do Pará. Na década de 80, atuou em Manaus, passando por outras cidades brasileiras, seguindo, depois, para a Europa e Estados Unidos. Participou do movimento musical que se caracterizou pelo resgate da cultura amazônica, ao lado de outros artistas do norte do país. Gravou o disco “Marujada”, juntamente com Paulo André Barata e Ruy Barata, em 1979. Em 1981, produziu o musical “Ópera Cabocla” em Parintins, também apresentado no Teatro Amazonas e em outras cidades relevantes da Região Norte. Atualmente tem se apresentado em vários espaços culturais da cidade e trabalha na finalização do seu último CD intitulado “Igarapé dos Currais”.

Pois bem, hoje, o nosso querido Pedrinho estará lançando este CD no “Caldeira Bar”, no centro antigo de Manaus, com a produção musical do Jersey Nazareno – vai valer a pena conferir o show e adquirir esta obra – já ganhei um CD! É isso ai.

domingo, 28 de outubro de 2012

PROGRAMACÃO CULTURAL E MUSICAL



O novo proprietário do “Caldeira Bar”, o Carbajal, contando com a colaboração de vários amigos e frequentadores, está elaborando uma programação de eventos que, brevemente será anunciada, porém, será possível antecipar alguma coisa.



  1. - HOMENAGENS AOS MÚSICOS DA MPB:

1.1        – VINÍCIUS DE MORAES – O evento aconteceu no dia 13 de Setembro, exatamente no mês e dia em que ele esteve reunido com os boêmios para celebrar a vida – foi afixado uma fotografia imensa, mostrando o nosso “Poetinha” rodeado pelos frequentadores daquele ano de 1974, com especial atenção ao Senador Fábio Lucena (a época era Vereador). Houve a participação dos cantores que frequentam o Bar e convidados - com um texto elaborado pelo bloqueiro Rochinha, a atriz Socorro Papoula fez uma apresentação impecável, além de recitar alguns poemas do homenageado. O ápice da festa foi a entrega de uma medalha de honra ao mérito ao Flávio de Souza, um instrumentista e um dos mais antigos frequentadores do bar;

1.2        - GONZAGUINHA – A homenagem foi no dia 29 de Setembro – houve alguns problemas técnicos, mas, nada tirou o brilho da festa. O blogueiro Rochinha elaborou novamente o texto, contando com a colaboração da atriz Socorro Papoula, mas, a grande homenageada foi exatamente a apresentadora, em decorrência de ter sido convidada para ir até o Rio de Janeiro, para assistir ao filme “A Floresta de Jonathas” (Festival de Cinema), pois teve uma marcante atuação (representou a mãe de Jonathas);

1.3        - CARTOLA – O show denominado “Só Cartola”, previsto para o dia 02 de Novembro – as músicas serão interpretadas pelo carioca “Pilão”, acompanhados pelos músicos da banda de pagode “Amor e Samba” – haverá muitas surpresas, não percam!

  1. ANIVERSÁRIO – Na próxima segunda-feira, dia 28 de Outubro, será o aniversário do Carbajal – quem comparecer ao evento, deve levar de presente duas latas de leite em pó – o total arrecadado será entregue a uma instituição filantrópica;
  2. ANIVERSÁRIO DO BAR – Segundo pesquisas de jornais antigos  levantados pelo bloqueiro Rochinha, aconteceu no dia 14 de Janeiro de 1970 uma explosão nas caldeiras do Hospital de Santa Casa de Misericórdia, com parte de uma caldeira indo cair próximo ao Bar Nossa Senhora dos Milagres e, por um milagre, não vitimou ninguém que estava bebendo no boteco, a partir de então, o estabelecimento passou a ser chamado “Caldeira Bar” – no mesmo dia em que acontecerá o aniversário da Praça 14 de Janeiro (o berço do samba de Manaus) - vai dar samba, com certeza!;
  3. PROGRAMAÇÃO SEMANAL – De quinta a domingo sempre haverá uma atração musical, com muito pagode aos sábados e, no domingo quem comanda o embalo são os músicos e cantores considerados “prata da casa”, um tradição de muitos anos;
  4. BANDA DO CALDEIRA BAR – Os organizadores estão formatando o evento para ser uma banda aos moldes da “BANDA DA BICA”, com marchinhas de carnavais, banda de metais, bonecos gigantes, confetes, serpentinas, alegria, descontração  e, muita cerveja no gogó!;
  5. PROGRAMAÇÃO CULTURAL – O bar estará aberto para o lançamento de discos e livros de cantores e autores locais. Aos poucos o interior do bar está sendo modificado, com exposição de dezenas de marcas da nossa cachaça, latinhas de cervejas, charges de antigos frequentadores, utensílios antigos, além de fotografias da nossa querida e amada Manaus – a parte externa foi pintada, dando um novo visual, existe até um projeto de fazer uma calçada com os traços da Praça de São Sebastião, contribuindo, dessa forma, para a revitalização do centro antigo, tendo em vista a vinda dos turistas para a “Copa do Mundo de 2014”.

O blog “CALDEIRABAR” está em fase de testes, esta ferramenta servirá para divulgação dos eventos, publicando fotografias e muito mais. É isso ai, parabéns a todos os Caldeirenses!

sábado, 27 de outubro de 2012

DRA. GRAÇA SILVA, GRANDE AMAZONENSE!


A Dr. Graça Silva, amazonense e manauense da gema, faz parte do meu circulo de amizades - apesar de ter os traços de uma europeia, se orgulha muito de pertencer a “pátria d’água e farinha”, nossa Manaus, capital da Amazônia.

 Ela é uma guerreira, pois apesar de ter um espinhoso oficio de combater o banditismo, na qualidade de Delegada de Polícia Civil, cuida com muito zelo da sua mãezinha, a Dona Lili, da filha e do netinho, ama o seu amor Roberto

Adora visitar os seus irmãos no distante Rio Grande do Sul, além de gostar de cantar e encantar os amigos com a sua afinada voz. Ganhou notoriedade nacional, quando bateu de frente com um peso pesado da politica do Amazonas, tudo em nome do cumprimento do Estatuto da Criança do Adolescente, o famoso ”ECA”, foi perseguida, mas, conseguiu vencer a turbulência, o seu espírito público e a ética falaram mais alto. Entrou na politica, foi candidata à vereança, não conseguiu se eleger, uma grande pena, pois tem capacidade e amor por esta terra de Ajuricaba, talvez na próxima vez seja eleita, ela pode contar com o meu apoio.

Corre nas suas veias o sangue da música, tanto que gravou com os amigos um CD intitulado “Éramos todos Velhos”, o seu forte sempre foi o samba canção; gosta de se apresentar aos domingos no Bar Caldeira, reduto dos velhos boêmios do centro antigo de Manaus, apesar de não ingerir bebidas alcoólicas, vai ao Bar para se reunir com os amigos e jogar conversa fora, cantar, ouvir as piadas do Lió e das gargalhadas do Rochinha, bater um papo com as divas Celestina e a Kátia Maria e ouvir os “flash back” do Jokka, além de ouvir muitas mentiras dos velhinhos – uma forma de tirar o estresse do seu trabalho.

Fiz uma publicação no blog de uma matéria que ela escreveu sobre a sua infância em Manaus, foi assim: “A Vila Carpinteiro Péres, localizada na Avenida Sete de Setembro – Centro, ao lado da Cadeia Pública, mais precisamente na casa de no. 9, foi o local onde eu nasci, em 23 de Novembro de 1948, numa quarta-feira. Meus pais Raymundo Nonato da Silva e Francisca dos Santos Silva me receberam pela ajuda de minha bisavó materna, Dona Maroca – Maria da Conceição Teles, que serviu de parteira. Sou a quarta filha do casal Silva. Minha mãe também nasceu naquela casa em 21 de Julho de 1921. Filha única do Sr. João Lopes dos Santos e de Antonia Teles dos Santos. Meu avô materno era filho de João Lopes e Angélica Maria Lopes, ambos da Foz do Jutai, sendo que Angélica era descendente de índios Inca. Minha avó Antonia era filha de cearenses – Antonio Marinho Teles e Maria da Conceição Teles, ambos naturais da cidade de Crato.Meus avós paternos – Cândido Pereira da Silva e Josefa Maria da Silva, eram paraibanos. Dos meus ancestrais tive a oportunidade de conhecer apenas meu avô materno, João Lopes, com quem convivi por muitos anos.Meus irmãos Assis, Izabel, Nazaré e Nonato; sendo que Nazaré faleceu com 1 ano e 8 meses de idade. Minha casa era toda em madeira, construída no meio do terreno – 50X100, com muitas árvores frutíferas. Era na verdade, duas casas geminadas e meu avô materno morava ao lado. Minha família foi quem primeiro habitou a Vila Carpinteiro Péres, que naquela época em 1910, havia apenas uma casinha construída em taipa, que meu avô JOÃO adquiriu e depois construiu em madeira, coberta de telha de barro a primeira parte e a outra em zinco. Depois a família LOBO, formada pela Sra. Maria Lobo e suas filhas Elza, Isa, Rita, Eubrasia e Salete, foi morar ao lado da nossa casa e depois o Sr. UMBELINO e dona ARCANJELA, com um casal de filhos, Cleide e Cláudio. Anos depois o casal Antonica e Nemésio, Neco e Iva, Carneiro e esposa; Nogueira e Domitilia; Zulmira e os filhos Ruy e Zulmita etc. Uma particularidade, meu avô João casou-se quatro vezes. A primeira mulher não teve nenhum filho e não sei bem nada a respeito dela; a segunda esposa foi minha avó ANTONIA, que faleceu aos 22 anos de idade, quando minha mãe tinha apenas três anos. Ele trabalhava como prático de navios; conhecia os rios da Amazônia, como ninguém, principalmente o Rio Solimões e seus afluentes. Ao ficar viúvo, resolveu casar com a sogra, dona MAROCA, que estava viúva naquela oportunidade. Após a morte de minha bisavó, meu avô casou-se pela quarta vez, com a irmã do meu pai, tia CHIQUINHA e esta felizmente não teve nenhum filho, caso contrário causaria grande confusão, pois tia Chiquinha era cunhada e madrasta de minha mãe, e consequentemente, minha tia e minha avó! Como na casa do meu avô morava apenas ele e a esposa, constantemente se hospedavam lá pessoas que vinham do interior do Estado para tratar de negócios e de saúde.O quintal da minha casa, na época da cheia, ficava a parte dos fundos inundada e permitia que brincássemos, navegando em toras de madeira que escapavam da Serraria Moraes, do lado oposto de minha casa – Educandos. A paisagem vista da janela da cozinha era o bairro de Educandos – um morro cheio de casas, que a noite as luzes cintilavam igual às estrelas no céu. Aprendi a nadar no quintal de minha casa, na época da cheia. Na época da vazante, tomava banho na cacimba, muito bem conservada por minha tia Chiquinha. E isso ocorria quando faltava água encanada. Em noite de luar era uma maravilha o banho na cacimba – água geladíssima e as crianças faziam a maior algazarra, pois os poucos vizinhos desciam uma ladeirinha em direção das cacimbas, sem qualquer modéstia, posso afirmar que a da minha tia Chiquinha era a maior e mais bem cuidada...Que maravilha era tomar banho numa queda d’água, que ficava embaixo da ponte de Educandos, que chamavam “pancada”, isso na época da seca do igarapé, quando ficava apenas um canal, com águas correntes e velozes. Na época da cheia, nosso passeio aos domingos era sair de canoa, com meu pai, remando até o bairro do Japiim – onde morava um amigo dele, num sítio. Passávamos pelo Igarapé do Quarenta, onde havia poucas casas; no Japiim só existia mata. No percurso, íamos observando a natureza, as águas límpidas, que permitia visualizar a areia no fundo do rio, nos igapós, e os peixinhos; no alto das árvores, víamos Araras, Papagaios, Tucanos e passarinhos diversos... Como era bonito!Já na época da seca, fazíamos esse passeio a pé, beirando o córrego. No Quarenta havia uma piscina natural, todo em pedra, onde os evangélicos costumavam realizar o batismo dos irmãos e as lavadeiras utilizavam aquela água cristalina para lavar principalmente, as roupas brancas. E studei no Patronato Santa Terezinha dos 3 aos 13 anos de idade. De lá fui para o Grupo Escolar Farias de Brito, que ficava na Avenida 7 de Setembro, em frente da Escola Técnica Federal do Amazonas, hoje CEFET”. 

É isso ai - Dra. Graça Silva, grande amazonense!

KÁTIA MARIA





A cantora amazonense Kátia Maria passou um ano se recuperando de um AVC – graças ao nosso bom Deus, ela não ficou com nenhuma sequela e, começou a cantar para os amigos no Bar Caldeira, no centro antigo de Manaus. No próximo ano, ela voltará aos palcos, se apresentando ao seu público querido. A sua vida e carreira musical estão servindo para a realização de um filme, os preparativos já começaram.

Para quem ainda não conhece a nossa Kátia Maria, publico o release dos seus “50 anos de Música”, um espetáculo em comemoração a Boda de Ouro realizado no Teatro Amazonas, no dia 02 de dezembro de 2009, contou com a participação especial de Lili Andrade, Cilene Castro, Engrid Nascimento e Flávio de Castro, com a direção de Manoel Passos.


Nascida no dia 10 de março de 1940, na Rua Santa Izabel, no bairro da Praça 14 de Janeiro, a menina Cleonice Galvão do Nascimento, filha do estivador Manoel Galvão e de sua esposa, a dona de casa Francisca Nogueira do Nascimento, ainda na tenra idade, já sonhava viver no mundo da arte inspirada nos musicais exibidos nas telas dos cinemas, na provinciana capital amazonense, que não deixava de frequentar, especialmente quando os astros principais eram Ninon Sevilla, Elvira Pagã ou Maria Antonieta Pons. Essa fascinação a levaria, ainda na adolescência, com pouco mais de 16 anos, junto com a irmã Cleide, mais nova apenas dois anos, a participar de shows que começara a ser realizado pela Rádio Baré, como bailarina de rumba, adotando o nome artístico de Irmãs Galvão. Essas apresentações antecediam os astros principais naquela época, como Carlos Simões, Sheila Maria, Maria das Dores, Estevão Santos, Izinha Toscano, Simas Vieira, acompanhados por exímios instrumentalistas que fizeram fama na época de ouro da Rádio Amazonense, como Olavo Santana, Domingos Lima e Máximo Pereira.

Em abril de 1958, decidiu apresentar-se individualmente, agora como cantora, sendo aprovada imediatamente pelos músicos que faziam parte do cast da Rádio Difusora do Amazonas, inaugurada em 24 de novembro de 1948, que concorria com a Rádio Baré em programações semelhantes, com um palco dotado de piano e excelentes músicos a dirigir a sua programação musical, iniciando uma trajetória que perduraria por mais de 50 anos, tendo sido muitas vezes premiada como a melhor cantora do Amazonas.

KÁTIA MARIA, seu nome artístico começou a ficar reconhecido pelas autoridades ligadas a cultura do Amazonas, quando recebeu várias homenagens, como Rainha do Rádio. No ano de 2002 foi homenageada no espetáculo Mulheres do Brasil, realizado no Teatro da Instalação, com a participação das cantoras Lucilene Castro, Lucinha Cabral, Márcia Siqueira, Fátima Silva, Sinara Nery e Cristina de Oliveira. Em 2005, recebeu a medalha Ana Carolina, o plenário da Câmara Municipal de Manaus, com a presença do mundo artístico e intelectual manauense. Em 2006, recebeu a Medalha do Mérito Legislativo, da Assembléia Legislativa do Amazonas, pelos relevantes serviços prestados a música de nossa terra. No dia 24 de novembro de 2008 no Teatro Amazonas, a cantora Kátia Maria recebeu da Rádio Difusora do Amazonas o Microfone de Ouro, em comemoração aos 60 anos da referida rádio.

É isso ai.

FLÁVIO DE SOUZA, UM GRANDE DESPORTISTA E MÚSICO DO AMAZONAS.



Nasceu em Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre, veio com a família, ainda muito pequeno para Manaus, sendo o mais velho de nove irmãos, foi desportista por longos anos, técnico da Rodoviária, São Raimundo, Nacional e Olímpico Clube - foi também comentarista esportivo na Rádio Baré, membro da Associação de Cronistas Esportivos (ACLEA), compositor e exímio violonista.

Quando tinha apenas dezesseis anos de idade, foi com o seu pai assistir a uma partida de futebol no Parque Amazonense (antigo estádio de Manaus), durante o jogo, o seu genitor sentiu uma forte dor no peito, deixou o filho assistindo ao término da peleja e, voltou para a sua casa – quando o Flávio retornou para a sua residência na Rua Luiz Antony, encontrou o seu pai morto.

Por ser o mais velho da família, ficou com a responsabilidade de trabalhar e sustentar a casa – passou por um sufoco muito grande, afinal, eram dez bocas para alimentar (ele, oito irmãos e sua mãe) – ralou muito, foi ajudante de caminhão, trabalhou também para o Senhor Euclides de Souza Lima, na Loja Souza Arnaud, conseguindo, tempo depois, um emprego público, no Serviço de Obras do Estado, oferecendo uma vida melhor para a sua família.

Foi treinador de várias equipes, mas, foi no Nacional e no Olímpico onde fez história – por ser compositor, escreveu o hino para os dois times, sendo o do Nacional uns dos mais bonitos do Brasil – foi escrito em 1965 - iniciava assim:

Nacional, Nacional, Nacional/Teu glorioso pavilhão nos encoraja para a luta e união/Mais querido e sempre amado, pela tua tradição de campeão/Sempre consagrado no gramado, oh clube amado, Nacional do meu coração/Vamos à luta, lutar para vencer/Se for preciso, lutar até morrer...”.

A fotografia ao lado é do dia da posse da diretoria da ACLEA, aparecendo da esquerda para a direita:Leonardo Parente (A Gazeta),Petrarca Vieira (Jornal do Commercio),Guataçara Mitoso (A Tarde),Irisaldo Godot (O Jornal e Diário da Tarde),Gebes Medeiros (Rádio Difusora),Flávio de Souza (Rádio Baré),Edson Paiva (Rádio Rio Mar),Flaviano Limongi (A Crítica) e Wuppslander Lima (o primeiro locutor esportivo do Amazonas).

Por ser um grande violonista, fez amizade com o meu saudoso pai Rochinha (Luthier = fabricante de instrumentos de corda), o conheceu quando ele ainda era empregado no Bandolim Manauense (empresa do Senhor Nascimento), situado na Rua dos Barés, os dois foram grandes amigos por longas datas.

Foi o primeiro musico a acompanhar a cantora Kátia Maria, na Maloca dos Barés e na época de ouro do rádio amazonense (Baré, Difusora e Rio Mar), inclusive, foi um dos mais festejados no show de 50 anos de carreira da Kátia, realizado ano passado no Teatro Amazonas. Ele era muito requisitado pelos cantores que vinham de fora, principalmente de uma portuguesa que se apresentava na sede do Luso Club.

Três dos seus irmãos já faleceram – tive o privilegio de conhecer o Flávio faz alguns anos, além de dois irmãos, o Pavão, um representante de remédios e, o Mark Clarke, treinador de voleibol e musico.

O Flávio está aposentado e, apesar de já ter certa idade, encontra-se muito disposto e bem de saúde, inclusive, gosta de ir aos domingos ao Bar Caldeira, para bebericar uma cerveja, conversar com os amigos e, tocar o seu querido violão, acompanhando as cantoras Kátia Maria, Nazaré Lacute (esta gosta cantar algumas das composições do Flávio), Celestina e Graça Silva. É isso ai.

Fonte: www.bauvelho.com.br 

Foto em preto e branco: o Flávio é o quarto da direita para a esquerda, aparece ao lado dos amigos da ACLEA (Baú Velho);
Foto colorida: No Bar Caldeira, conversando com o Dr. Paulo e o Gilson (J Martins Rocha)

CANTORA CELESTINA MARIA



Nasceu na cidade de Manaus, em 06 de Abril de 1941, foi registrada como Raimunda Celestina dos Santos Oliveira, a mais velha de dezoito irmãos, filha de Aprígio Farias dos Santos e Francisca Patriarca dos Santos – além do dom para cantar, ela é poetisa, compositora, parteira, escritora e mediúnica.

Vem de uma família de músicos, o seu pai era violonista, assim como três dos seus irmãos; o Patriarca, cantor e violonista, fez o maior sucesso no Tropical Hotel de Manaus, onde se apresentou durante vinte e três anos seguidos; o Peteleco da Viola e Nonato da Viola, sendo o primeiro, um dos vencedores do Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI) - a estrela Celestina, com apenas cinco anos de idade, começou a cantar e encantar.

O seu pai por ser natural do Estado do Pará, levava toda a família para passar temporadas em Breves, alguns dos irmãos da Celestina nasceram por lá, eles ficavam em constantes idas e vindas entre aquela cidade e Manaus.

Ao se apresentar pela primeira vez na Rádio Difusora, em 1958, com dezessete anos de idade, recebeu do Josué Cláudio de Souza e Ismael Benigno, o nome artístico de Celestina Maria, passou uma temporada fazendo parte do “cast” daquela emissora e, depois, seguiu para a Rádio Rio Mar, era a época de ouro da rádio amazonense.

Ainda muito jovem, com apenas dezenove anos, casou com o protético Raimundo de Azevedo “Baixinho”, foram trinta e quatro anos de convivência. Durante todo esse tempo, a Celestina foi praticamente impedida pelo marido de cantar, mesmo assim, foi um das pioneiras a se apresentar, em 1985,  no programa “Carrossel da Saudade”.

Para sobreviver com dignidade, teve de trabalhar muito e, ajudar ao marido a criar os seus filhos, fez um curso de “Parteira”, na Legião Brasileira de Assistência (LBA), foi assistente do Dr. Lúcio Machado e do Dr. Gil Machado, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Manaus e, trabalhou também na Cruz Vermelha, em Belém, ajudando a colocar muitos brasileirinhos no mundo.

Cantou também nas rádios Barelândia (AM), com o Mestre Angico do Cavaco; em Abaetetuba (PA) e Paraíba do Norte/Campina Grande (PB), porém, somente aos trinta e sete anos foi quando tirou a sua carteira da Ordem dos Músicos do Amazonas.

Com a morte do seu marido, ocorrido em 1995, voltou com força total aos palcos, conseguindo, após os sessenta anos de idade,  gravar o seu primeiro CD, intitulado “Seguindo as Voltas do Mundo”, com o apoio do jornalista Sebastião Assante, na época Secretario de Cultura de Manaus, no projeto “Regatão Cultural”.

O segundo CD foi a “Quarta Cultural”, uma coletânea, contou com o apoio da Thereza Brandão, proprietário do Restaurante São Francisco, no bairro de Educandos – o terceiro foi “Boleros Inesquecíveis” e, acaba de lançar o quarto, chamado “Celestina Maria – Meu Glamour”, com 17 músicas inéditas, sendo todas de sua própria autoria.

Ela adora participar de festivais de musicas, foi quarto lugar no Festival da Canção de Itacoatiara, em 1997, com a música “Imigrante Clandestino”, além de ter tirado o primeiro lugar como a “Melhor Intérprete de Poesia”, com a composição poética “Flor de Liz”. Foi muita aplaudia no 2o. Festival de Música do Amazonas (FAM), com a sua composição "Droga Maldita".

A Celestina Maria está completando 70 anos de idade, mãe de três filhos, quinze netos, sete bisnetos, com mais dois a caminho - está com todo o gás, não pensa nem um pouco em se aposentar, continua se apresentando nos festivais de musica, no programa Carrossel da Saudade, além dos bares Caldeira, Chão de Estrelas, Cipriano, ET Bar, Gestinha e, onde for convidada.

Ela possui o seu próprio estilo em se vestir, algumas pessoas acham que ela é um pouco extravagante. Gosta de confeccionar as suas próprias roupas, abusando um pouco nos colares, brincos, anéis e pulseiras, além da maquiagem,  mas, o mais importante é sentir-se bem com a sua indumentária e consigo mesma.

Não esconde de ninguém o seu gosto por um batuque, um culto aos orixás, uma herança dos seus ancestrais. Adora o nosso carnaval e, já desfilou pela Escola de Samba Sem Compromisso, no Grupo Especial, em 2009.

Ela almeja um dia viajar pelo mundo afora, com uma parada no Rio de Janeiro, pretende ir até o Morro da Mangueira e, visitar a sua escola de samba querida e cantar algumas das suas composições para os sambistas cariocas. Pretende também conhecer os Estados Unidos, principalmente, as cidades de Orlando e Miami (Califórnia) e, cantar para os gringos.

Para finalizar, a Celestina Maria está escrevendo o livro “Minha Vida, Minha História”, com poesias e orações. Quem desejar contratá-la para shows ou adquirir os seus CD’s, deve ligar para os números 92 9180-3963 e 92 8184-3835.

Vamos curtir um pouco da voz da Celestina no Youtube http://www.youtube.com/watch?v=bBpZd95Diw4.  Aplausos, ela mereçe! É isso ai.

Fotografias:
1. Celestina  - Virada Cultural (PMM);
2. Cantoras Nazare Lacute, Beth (filha da Celestina) e Celestina - Bar Caldeira (J Martins Rocha).