sexta-feira, 23 de novembro de 2012

FINAL DE SEMANA NO CALDEIRA BAR



Chegou o final de semana.... Bar Caldeira é a melhor opção nesta sexta-feira -  tem muita MPB a partir das 20h, sábado pagode a partir das 16hs e no domingo o show fica por conta dos músicos e cantores considerados “prata da casa”, um tradição de muitos anos. Vale a pena conferir!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS

O nosso amigo Rodrigo encontra-se, neste momento, na UTI do Hospital João Lúcio. Estamos orando pela sua recuperação!

BLOGDOROCHA: RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS: Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio para um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade faz 35 anos, ...

RODRIGO - O CARIOCA CABOCLO DE MANAUS



Nasceu na cidade de Três Rios, interior do Rio de Janeiro, veio para um acaso para Manaus e, fixou residência na nossa cidade faz 35 anos, tornou-se um carioca caboclo.

Bem novinho foi morar no bairro da Lapa, reduto dosboêmios cariocas, próximo ao Arcos da Lapa (aqueduto do Brasil colonial e atualmenteserve como via para osbondinhos que sobem o Morro de Santa Teresa).

O Rodrigo possui um “gogó de ouro”, canta e encanta, caso tivesse ficado no Rio, seria reconhecido nacionalmente, emdecorrencia do seu excepcional talento musical – foi criado junto com os amantes da vida noturna, bem no meio dos intelectuais, políticos e músicos – a sua praia sempre foi o samba, curtiu muito os Bares cariocas como o Belmonte, Taberna eButeko do Juca, Antonio´s e Arcos Irís.

Ele é apaixonado pelo Flamengo, a cerveja Brahma e pela Escola de Samba Mangueira – a sua marca registrada é a “Exaltação à Mangueira”, um samba/carnaval, criado em 1956 por Enéas Brites e Aluísio Costa – tornou-se um hino, quando o Rodrigo canta os primeiros refrões, todos ficam em silêncio para ouvi-lo: 
“Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou, ô...ô...
O morro com teus barracões de zinco,
Quando amanhece, que esplendor,
Todo o mundo te conhece ao longe,
Pelo som teus tamborins
E o rufar do teu tambor, Chegou, ô... ô...
A mangueira chegou, ô... ô...”

Sempre foi um frágil no amor, fica logo apaixonado, certa vez arranjou uma nega velha, ela estava afim de segurar o Rodrigo – fez altos investimentos em bebidas, montou um Bar no AP e o convidou para comemorar o evento:

- Meu amor, olha que lindo bar que eu mandei  construir somente para você, aqui tem todo tipo de bebidas, gastei uma grana, não quero mais ver você nos bares da Lapa. O argumento foi forte, mas o Rodrigo não caiu no papo.

- Beleza, meu amor, só tem um probleminha: você sabe muito bem que eu sou Brahmeiro, vou descer e comprar umas ampolas. Desceu e nunca mais voltou!

Certa dia, resolveu pegar um avião e ir até Manaus, foi executar uns serviçoscontábeis para uma agência bancaria. No primeiro dia da sua estada emManaus, foi ao Bar Caldeira tomar a sua “loira gelada” - da Brahma, é claro! Deu de cara com uma turma da velha guarda boémia de Manaus – foi amor a primeira vista, resolveu que não iria mais sair de Manaus.

Depois de vinte anos voltou ao Rio, não encontrou mais os velhos amigos, ficou deslocado na sua própria cidade, voltou imediatamente para a sua cidade do coração – a Manaus amada e que o aceitou como fosse um filho seu!

O Rodrigo já está chegando a casa dos oitenta anos, ainda continua trabalhando muito, tomando a sua Brahma, cantando o seu amor a Mangueira e ao Mengo e, convivendo maravilhosamente bem com os seus amigos manauaras. É isso ai!

Fotos: Rodrigo, Arcos da Lapa, Cristo Flamenguista, Pavilhão da Mangueira e a antiga fábrica da Brahma de Manaus.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SÓ CARTOLA NO CALDEIRA BAR


Mestre Pinheiro (direção do evento), Carbajal (proprietário do Caldeira Bar) e Pilão (cantor carioca)


Caldeira Bar (um bar temático)


Carbajal, Mestre Pinheiro e Isabel Vegas (cantora)


Pessoal do INPA


Carbajal, Ivan Oliveira (cerimonialista do evento), Dra. Graça Silva (Delegada de Polícia e cantora), Mestre Pinheiro e Celestina (cantora)


Bira (antigo frequentador) e Celestina

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A CANTORA CELESTINA MARIA RECEBERÁ DA CMM A MEDALHA DE OURO ANA CAROLINA


José Martins Rocha - www.jmartinsrocha.blogspot.com 

Recebi, na semana passada, o seguinte convite: “O Presidente da Câmara Municipal de Manaus, Vereador Isaac Tayah, tem a honra de convidar a Sua Senhoria José Martins Rocha (Rochinha) para a Sessão Solene de Outorga da Medalha de Ouro Ana Carolina à senhora Raimunda Celestina dos Santos Oliveira, de propositura do Vereador Leonel Feitoza, por meio do Decreto Legislativo no. 242/2012, a realizar-se às 10 horas, do dia 06 de Dezembro de 2012, no Plenário Adriano Jorge, Paço Municipal dos Manáos, na Rua Padre Agostinho Caballero Martin, no. 850, Bairro de São Raimundo” – quanta honra, estarei lá, pois a Celestina merece!

Segundo o próprio convite “A Medalha de Ouro “Ana Carolina” foi instituída pelo Regimento Interno da Câmara Municipal de Manaus, com base no artigo no. 163, inciso XI, àqueles que se sobressair por mais de dez anos em atividades relevantes na área das Artes”.

Fiquei duplamente feliz, pois a Celestina Maria é minha amiga de longas datas e, a biografia que consta no convite foi retirada de uma postagem em que fiz tempo atrás no nosso blog:

“Nasceu na cidade de Manaus, em 06 de Abril de 1941, foi registrada como Raimunda Celestina dos Santos Oliveira, a mais velha de dezoito irmãos, filha de Aprígio Farias dos Santos e Francisca Patriarca dos Santos – além do dom para cantar, ela é poetisa, compositora, parteira, escritora e mediúnica. Vem de uma família de músicos, o seu pai era violonista, assim como três dos seus irmãos. Ao se apresentar pela primeira vez na Rádio Difusora, em 1958, com dezessete anos de idade, recebeu do Josué Cláudio de Souza e Ismael Benigno, o nome artístico de Celestina Maria, mas, somente  aos trinta e sete anos tirou a sua carteira da Ordem dos Músicos do Amazonas. Hoje aos 71 anos de idade, dos quais 54 de carreira artística, mãe de três filhos, quinze netos, nove bisnetos, - está com todo o gás, não pensa num um pouco em se aposentar, continua se apresentando nos festivais de música, no Programa Carrossel da Saudade, além dos bares Caldeira, Chão de Estrelas, Cipriano, ET Bar, Gestinha e onde for convidada”.

Escrevi em letras garrafais a data do evento na minha agenda, para não perder de jeito nenhum, pois, depois de toda a merecida solenidade, os amigos da Celestina participarão de um banquete, a realizar-se no seu condomínio fechado, no bairro da Compensa – várias galinhas do terreiro irão para a panela, teremos a famosa “Galinha a Cabidela”, acompanhados de muito arroz e Caruru (com camarões vindos diretamente de Codó, a terra da macumba no Maranhão).

Na parte da noite, a Celestina brindará aos amigos e frequentadores do “Caldeira Bar”, na Rua José Clemente esquina com a Rua Lobo D’Almada – na oportunidade, ela dará autógrafos para a sua legião de fãs, fará poses para as fotografias dos jornais locais, mostrando a sua medalha “Ana Carolina”.

Depois, soltará a voz, acompanhada pelos músicos Moisés Sete Cordas, Neto do Pandeiro e do Sacy da Pareca – será também homenageada pela Dra. Graça Silva e Kátia Maria e, tomará todas, pois ninguém é de ferro! Ela merece! Parabéns Celestina! É isso ai. 

Fotografia: J Martins Rocha

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SÓ CARTOLA NO CALDEIRA BAR




É Hoje... a partir das 20hrs no Bar Caldeira. O Tributo ao Cartola terá a participarão vários cantores: - Celestina Maria, Graça Silva, Isabel Vegas, Pedrinho, Aguinaldo e do Carioca "Pilão", a Produção é do Mestre Pinheiro e o cerimonialista Ivan Oliveira. Fica o convite. 


Cartola (compositor)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Agenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro30 de novembro de 1980) foi um cantorcompositor e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.  
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".
Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de AlmeidaCarmen MirandaFrancisco AlvesMário Reis e Silvio Caldas.
Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira, contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta), trabalhando como lavador de carros em Ipanema. Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é redescoberto por uma nova safra de intérpretes.
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e compondo seus sambas.

Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam""O Mundo é um Moinho""Acontece""O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço""Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

IGARAPÉ DOS CURRAIS, O CD DO PEDRO CESAR RIBEIRO - LANÇAMENTO NO CALDEIRA BAR


O meu amigo Pedrinho está uma cria nova na praça, um Compact Disc da melhor qualidade – segundo a contracapa do referido CD “É um trabalho essencialmente amazônico, reunindo canções que retratam a vida cotidiana e cenários da Amazônia, a partir da criação e interpretação do cantor parintinense Pedrinho Ribeiro e da concepção contemporânea dos talentosos músicos que participam deste projeto”.  

Este CD foi teve o projeto e execução do “Pombal Arte e Espaço Alternativo” – contém as seguintes músicas: João de Pau – Água Doce – Paupixuna – Igarapé dos Currais – Malinagem – Iara – Navio Gaiola – Panauru – Nosso Amanhecer – Bossa Pávula – Nosso Amanhecer – Marapatá – Pescador de Fonte Boa.

Vai ai a letra da música que deu o título ao CD:

IGARAPÉ DOS CURRAIS

Na sombra calada
No Igarapé dos Currais
Vem respirar peixe-boi
Vem me contar como foi
Por que mataram o meu boi?
Mãe Catirina não foi
Da sombra cansada
Da várzea no Caldeirão
Vem, peixe-boi, na canção
O teu coro é muito forte
Canta a minha sorte
Na noite da minha dor
Tua “mixira” me alimenta
Minha vida inventa
Morte é que eu não sou

Para quem não é da Amazônia, o encarte do CD traz alguma definições, tais como:

Mãe Catirina – personagem folclórica do Bumba-Meu-Boi e do Boi-Bumbá de Parintins;

Pauapixuna – termo indígena da língua tupi-guarani, que significa “aldeia dos negros”, localizada no município de Óbidos, no oeste do Estado do Pará;
Igarapé dos Currais – localidade situada no município de Oriximiná, no oeste do Estado do Pará;

Mixira – conserva da carne do peixe-boi, preparada com a gordura do próprio animal;

Pávula – termo regional relacionada a “pavulagem”, ato ou efeito de pavonear-se, vangloriar-se; gabola;

Marapatá – ilha localizada na frente da cidade de Manaus, onde, dizem, os forasteiros deixam a sua vergonha;

Mamirauá – RDS localizada a cerca de 600 Km a oeste de Manaus, no Rio Solimões, no Estado do Amazonas, cujo nome significa “filhote de peixe-boi”;

Tarubá – bebida de origem indígena feita à base de mandioca ralada e fermentada.


O professor Ribamar Mitoso escreve no seu blog (literatura panamazonica) algumas linhas sobre o Pedrinho:

Trajetória - com atuação marcante no movimento cultural na região Amazônica, Pedro Cesar Ribeiro iniciou sua carreira profissional no início da década de 70, em Belém do Pará. Na década de 80, atuou em Manaus, passando por outras cidades brasileiras, seguindo, depois, para a Europa e Estados Unidos. Participou do movimento musical que se caracterizou pelo resgate da cultura amazônica, ao lado de outros artistas do norte do país. Gravou o disco “Marujada”, juntamente com Paulo André Barata e Ruy Barata, em 1979. Em 1981, produziu o musical “Ópera Cabocla” em Parintins, também apresentado no Teatro Amazonas e em outras cidades relevantes da Região Norte. Atualmente tem se apresentado em vários espaços culturais da cidade e trabalha na finalização do seu último CD intitulado “Igarapé dos Currais”.

Pois bem, hoje, o nosso querido Pedrinho estará lançando este CD no “Caldeira Bar”, no centro antigo de Manaus, com a produção musical do Jersey Nazareno – vai valer a pena conferir o show e adquirir esta obra – já ganhei um CD! É isso ai.