É Hoje... a partir das 20hrs no Bar Caldeira. O Tributo ao Cartola terá a participarão vários cantores: - Celestina Maria, Graça Silva, Isabel Vegas, Pedrinho, Aguinaldo e do Carioca "Pilão", a Produção é do Mestre Pinheiro e o cerimonialista Ivan Oliveira. Fica o convite.
Cartola (compositor)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Agenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980)
foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Considerado por diversos músicos e críticos
como o maior sambista da história
da música brasileira,
Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a
infância no bairro de Laranjeiras.
Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e
aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão Dificuldades financeiras
obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira,
onde então começava a despontar uma incipiente favela.
Na
Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça - seis anos mais velho - e
outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.
Com 15 anos, após
a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de
obra, e passou a usar um chapéu-coco para
se proteger do cimento que caía de
cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".
Junto com um grupo
amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco
dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou
a Estação
Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para
a escola de samba, "Chega
de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres
como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.
Mas no início da década seguinte, Cartola desapareceu do
cenário musical carioca e chegou a
ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter
brigado com amigos da Mangueira, contraído uma grave doença -
especula-se que seja meningite - ter ficado abatido com a
morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
Cartola só foi
reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto (mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta),
trabalhando como lavador de carros em Ipanema.
Graças a Porto, Cartola voltou a cantar, levando-o a programas de rádio e
fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. A partir daí, o compositor é
redescoberto por uma nova safra de intérpretes.
Em 1964,
o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da
Carioca, o Zicartola, que promovia
encontros de samba e boa comida, reunindo a
juventude da zona sul carioca e
os sambistas do morro. O Zicartola fechou as
portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego público e
compondo seus sambas.
Em 1974,
aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo,
e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê
Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria".
No final da década de 1970,
mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.
Nenhum comentário:
Postar um comentário